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Pais que gritam com parceiras grávidas podem prejudicar a audição dos filhos

Pais que gritam com parceiras grávidas podem prejudicar a audição dos filhos

Gritar não é bom pra ninguém. Quem fala experimenta o descontrole emocional. Quem ouve sente-se agredido verbalmente. No entanto, quando esse tipo de conflito acontece durante a gravidez, os prejuízos podem ser maiores do que se imagina.

Segundo o pediatra Daniel Becker,  o bebê já ouve e até mesmo reage a sons externos a partir da 20ª semana de gravidez. Por isso, a partir dessa fase, ele já começa a criar uma memória afetiva. “Por isso, eles reconhecem sons e vozes familiares que ouviram com frequência durante a gestação. Tanto que alguns ruídos produzidos pelo organismo, como os batimentos cardíacos e a respiração, costumam ser usados para acalmar recém-nascidos”, afirma.

Então, além dos prejuízos psicológicos, já que as conversas alteradas podem ser ouvidas pelos bebês, a ciência revelou um novo risco: o de problemas auditivos para a criança. Segundo os cientistas, os futuros pais que gritam com suas parceiras grávidas podem prejudicar a audição de seus filhos. Isto é, o abuso verbal durante a gravidez pode causar aumento de 50% nos problemas auditivos para o bebê.

A teoria é que uma voz alta e não materna causa desconforto ao feto e dificultar o desenvolvimento do sistema auditivo, segundo os pesquisadores da Kochi Medical School, do Japão. Portanto, “o abuso verbal deve ser evitado durante a gravidez para preservar o funcionamento auditivo do recém-nascido”, orientam os cientistas.