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Maioria das mortes durante gestação e pós-parto poderia ser evitada, diz estudo

Maioria das mortes durante gestação e pós-parto poderia ser evitada, diz estudo

O novo relatório do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos lançado no início deste mês revela uma realidade preocupante: 3 a cada 5 mortes de grávidas e puérperas no país poderiam ter sido prevenidas. De acordo com o levantamento, 700 mulheres morrem de causas relacionadas à gestação todos os anos nos EUA. Cerca de 31% morrem durante a gravidez, 36% durante o parto ou até uma semana depois dele e 33% até um ano depois do nascimento do filho.

O CDC coletou dados de 2011 a 2017. As causas mais comuns de morte relacionada à gravidez, no geral, foram problemas no coração (infarto e cardiomiopatia) e derrame, respondendo a 34% dos casos. Durante o parto, a causa mais comum de morte foi hemorragia severa e embolismo por líquido amniótico. Já, na semana seguinte ao parto, hemorragia severa, alta pressão arterial e infecções foram os principais responsáveis por óbitos.

Outro dado preocupante do levantamento mostra que mulheres negras e indígenas tem três vezes mais chance de morrer de uma causa relacionada a gravidez do que mulheres brancas. “Nossa nova análise ressalta a necessidade de acesso a serviços de qualidade, conscientização de risco e diagnóstico precoce, mas também ressalta oportunidades para prevenir futuras mortes relacionadas à gravidez”, disse, em nota Wanda Barfield, diretora do departamento de saúde reprodutiva do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos. “Ao identificar e tratar imediatamente os sinais de alerta não apenas durante a gravidez, mas até um ano após o parto, podemos salvar vidas”.