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Hemorragia pós-parto está entre as principais causas de mortalidade materna. Como prevenir?

Hemorragia pós-parto está entre as principais causas de mortalidade materna. Como prevenir?

Depois de se comprometer a reduzir em 50% o número de mortes maternas até 2030, o Brasil tem a missão de aprimorar o diagnóstico, tratamento e prevenção das principais causas deste tipo de óbito -— que, em 92% dos casos, pode ser evitada. Entre elas, está a hemorragia pós-parto, segunda maior razão de mortalidade deste grupo no país, atrás somente da hipertensão.

A hemorragia pós-parto é caracterizada pela perda de mais de 500 ml de sangue nas primeiras 24 horas após o parto ou em até seis semanas e pode ser prevenida e tratada. Saiba quais são os principais fatores de risco e causas da condição e como os médicos devem agir para evitar o problema.

POR QUE ACONTECE?

A principal causa da hemorragia pós-parto é a atonia uterina, estado em que o útero perde seu tônus muscular, ou seja, a capacidade de contração. “Após o parto, as fribras musculares do útero devem se contrair para obstruir os vasos sanguíneos que ficaram abertos após a retirada da placenta”, explica Carolina Ambrogini, ginecologista e colunista da CRESCER. “Se não há contração, dizemos que o útero se tornou hipotônico, amolecido. E, nesse caso, a obstrução dos vasos fica comprometida, causando uma hemorragia.”

Entre outras causas mais comuns estão os traumas provocados por lacerações no canal de parto durante a descida do bebê. “Se o parto for acelerado demais, o risco de traumas é maior”, exemplifica Paulo Noronha, ginecologista e obstetra especializado em parto humanizado. Retenção plantária e disturbios de coagulação nas pacientes, como a hemofilia, também podem provocar hemorragias.