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Covid em gestantes aumenta risco de parto prematuro e mortalidade materna, alerta estudo

Covid em gestantes aumenta risco de parto prematuro e mortalidade materna, alerta estudo

Um novo estudo sugere que mulheres grávidas que contraem a forma mais grave de covid enfrentam um risco aumentado de morte e parto prematuro em comparação com aquelas com casos assintomáticos da doença. “Nossa pesquisa mostra que complicações graves na gravidez parecem ocorrer em mulheres com casos graves ou críticos de covid e não naquelas com casos leves ou moderados”, explicou Torri D. Metz, subespecialista de medicina materno-fetal e professor associado do University of Utah Health, em um comunicado à imprensa, segundo a Fox News.

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Segundo ele, essa informação pode ajudar os médicos a aconselharem as pacientes de forma mais eficaz. “Para mulheres grávidas que contraíram um caso leve ou moderado de covid-19, essas descobertas podem ajudar a aliviar seus temores de que correm um risco maior de ter complicações graves na gravidez devido à doença”, completou.

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Para chegar a essas conclusões, os pesquisadores da University of Utah e da George Washington University examinaram registros de 1.219 mulheres grávidas de mais de 30 hospitais em 14 estados, de 1º de março a 31 de julho de 2020, que foram diagnosticadas com coronavírus. Quase metade das pacientes não apresentou sintomas, enquanto as outras pacientes enfrentaram cursos leves (27%), moderados (14%), graves (8%) e críticos (4%) da doença.

Pacientes com mais idade, maior índice de massa corporal (IMC) e condições de saúde subjacentes tenderam a desenvolver covid grave. Essas mulheres enfrentaram um risco maior de morte e problemas graves de parto, como sangramento intenso e anormal após o parto, cesarianas, hipertensão e parto prematuro. Um resumo das descobertas indica que quatro mulheres morreram devido ao vírus, o que excede a taxa de mortalidade de mulheres grávidas sem infecção por covid, listada em cerca de 17 mortes para cada 100 mil nascidos vivos. “A pressão alta e o parto prematuro também têm o potencial de causar problemas de saúde a longo prazo em mulheres ou em seus bebês”, diz um comunicado à imprensa relacionado.

Os resultados foram apresentados na última quinta-feira (28), em uma reunião virtual para a Society for Maternal-Fetal Medicine, de acordo com um comunicado de imprensa do National Institutes of Health, que financiou o estudo. Ele segue descobertas anteriores dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), que afirmam que as mulheres grávidas que contraem o coronavírus correm mais risco de doença grave e morte do que mulheres não grávidas. O CDC disse que as mulheres grávidas devem ser aconselhadas sobre a importância de procurar atendimento médico imediato se desenvolverem sintomas de coronavírus, e que deve haver uma forte ênfase na prevenção do coronavírus para mulheres grávidas em cada consulta médica.